A menina que roubava livros - Markus Zusak

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Ao perceber que a pequena Liesel Meminger, uma ladra de livros, lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História.
 "A Menina que Roubava Livros" é um romance do escritor australiano Markus Zusak, publicado originalmente em 2005. A obra se tornou um best-seller internacional e é considerada uma das mais emocionantes e impactantes da literatura contemporânea, especialmente voltada ao público jovem-adulto, mas com grande apelo universal.
 A história se passa na Alemanha nazista, durante a Segunda Guerra Mundial, e é narrada por uma personagem inusitada: a Morte. A protagonista é Liesel Meminger, uma garota enviada para viver com pais adotivos — Hans e Rosa Hubermann — em uma cidade fictícia chamada Molching.
 Liesel é marcada desde cedo pela perda: a morte do irmão, o desaparecimento da mãe comunista, e, posteriormente, as consequências brutais da guerra. Seu amor pelos livros começa quando ela rouba seu primeiro exemplar, "O Manual do Coveiro", encontrado perto do túmulo do irmão.
 Ao longo do tempo, ela rouba outros livros, em parte como um ato de rebeldia, mas principalmente como uma forma de resistência emocional. Com a ajuda de Hans, que lhe ensina a ler, e seu melhor amigo Rudy Steiner, ela descobre o poder das palavras para lidar com o horror ao seu redor. A presença de Max Vandenburg, um judeu escondido pelos Hubermann, intensifica ainda mais os conflitos e emoções da narrativa.

Temas principais

  • A força das palavras: O livro destaca como a linguagem pode ser usada tanto para destruir (como na propaganda nazista) quanto para curar e resistir.

  • Morte e humanidade: A narração pela Morte oferece uma perspectiva única e irônica sobre a natureza humana.

  • Empatia e coragem: Os personagens centrais desafiam as ordens e ideologias impostas pelo regime nazista por compaixão e humanidade.

  • Infância em tempos de guerra: Liesel representa a inocência confrontada com a brutalidade do mundo adulto.


Capa: Sem rabiscos ou manchas. Com marcas de manuseio.
Páginas: Sem rabiscos ou manchas. Amareladas pelo tempo.
Condição: Usado